Medite nisso...

" Para que os seus corações sejam animados, estando unidos em amor, e enriquecidos da plenitude do entendimento para o pleno conhecimento do mistério de Deus - Cristo, no qual estão escondidos todos os tesouros da sabedoria e da ciência. Digo isto, para que ninguém vos engane com palavras persuasivas." (Colossenses 2:2-4)

sexta-feira, 29 de abril de 2016

JOGAR FUTEBOL É PECADO ?

Vejam as opiniões de alguns irmãos consultados:
Do irmão Adolpho Schimidt:
Esporte é agradável a Deus?
Pouquíssimas modalidades de esporte não são de competição. Na maioria há dois adversários, individuais ou coletivos. A “vontade de ganhar” pode acirrar a rivalidade até a luta corporal e verbal, à briga.
A irmã Mary respondeu com sabedoria porque com a Bíblia que tudo é pecado que não provém da fé – em Cristo Jesus.
A partir daí é possível verificar o quanto também cristãos agem fora ou dentro das normas do Evangelho, no qual vale a obediência da fé.
Se, portanto, a prática do esporte visa fortalecer o corpo e o espírito de fraternidade, mesmo em “diálogo pugnaz somático”, ou seja, competição, e não houver devido à atividade prejuízo por omissão para esposa e família, igreja etc. – decerto convém. Do contrário, a resposta é óbvia.
Suponho podermos seguir nesta questão o que Paulo escreveu em 1Tm 4.1-5, destacando o item “alimentos”. Pois “o pão nosso de cada dia” é complexo. Lutero explicou o que significa o pão cotidiano:
“Deus, em verdade, dá o pão de cada dia, mesmo sem a nossa prece, a todas as pessoas, também aos ímpios. Mas suplicamos nesta petição que nos faça reconhecê-lo e receber com agradecimento o pão nosso de cada dia”.
E acrescenta que o pão de cada dia é:
“Tudo o que pertence ao sustento e às necessidades da vida, como por exemplo: comida, bebida, vestes, calçado, casa lar, campos, gado, dinheiro, bens, consorte fiel, filhos piedosos, empregados fiéis, superiores piedosos e fiéis, bom governo, bom tempo, paz, saúde, disciplina, honra, leais amigos, bons vizinhos e coisas semelhantes”.
Tenho por certo que entre “coisas semelhantes” pode constar o futebol, sempre com o discernimento de 1Tm 4.1-5, donde cito:
“… alimentos, que Deus criou para serem recebidos, com ação de graças, pelos fiéis e por quantos conhecem plenamente a Verdade; pois tudo que Deus criou é bom, e, recebido com ação de graças, nada é recusável, porque, pela Palavra de Deus e pela oração, é santificado”.
Eu excluiria desta relação esportes radicais como pugilismo, alpinismo sem proteção adequada, “bungie jumping” (não sei se escrevi corretamente), corridas e saltos de carro bem como todos os excessos, especialmente nas modalidades competitivas, com agressão física e verbal, causada não só pelo “sangue quente”, mas igualmente pela ganância.
Do irmão Marcos Grillo:
Pessoalmente, não vejo mal na prática do futebol. Os problemas só surgem quando os ânimos se exaltam por causa de jogadas mais ríspidas ou de falhas individuais. É comum (e triste) ouvir entre os aficionados do futebol que “futebol de crente tem mais brigas do que futebol de não-crente”. Isso é que não pode acontecer.
Da irmã Mary Schultze:
Como diz Paulo, tudo que não é de fé é pecado! O jogador é que deve saber se isso é ou não é pecado. Se ele o faz para a glória do Senhor, então é ótimo!
Do irmão Franck:
Jogar futebol, brigando, cuspindo no adversário, irando, desrespeitando a assistência é pecado. Jogar futebol pelo prazer de praticar um esporte saudável com respeito e amizade não é pecado.
Do irmão Benício Cunha Júnior:
Acredito que a prática do futebol não é pecado.
• Faz bem fisicamente ao indivíduo;
• Distrai a mente;
• Aperfeiçoa a prática da habilidade de coordenação motora; etc.
A Bíblia não menciona Contrariedade ou favoritismo explícito quanto ao futebol ou prática de qualquer esporte, o que significa que o conceito é livre. O que existe são princípios bíblicos que regem a vida do crente e através destes princípios devemos medir se praticar futebol torna-se ou não pecado.
O esporte em si não é pecado. Porém, devo dizer que quando o jogador executa a prática do futebol para descarregar suas iras, falar palavras de baixo escalão, tem forte apego à rivalidade com o seu adversário, não estabelece uma relação de respeito com seus companheiros de jogo, etc, aí então o jogador aflora o pecado. O Problema, não está no esporte em si, o problema continua no homem que muitas vezes desperta o seu velho homem nas práticas e corrompe tudo. Com certeza quem é violento e maldizente quando joga futebol o é também em outras situações.
Há de se considerar ainda uma outra questão: A Bíblia nos ensina que não devemos escandalizar os nossos irmãos. Vamos supor o seguinte:
Alguém congrega com irmãos que se escandalizam com este esporte, e não respeitando isso ele pratica o futebol em tom de egoísmo e provocação. Logo esta atitude também torna-se pecaminosa, pois não houve respeito com a sensibilidade do irmão em Cristo. O apóstolo Paulo nos diz que “todas as coisas me são licitas, mas nem todas convém”, portanto, se o futebol escandalizar irmãos que congregam comigo, devo deixar de prática-lo em respeito à eles e principalmente à Palavra. Embora seja uma prática lícita, mas neste contexto não se torna conveniente. Note bem que estou restringindo o contexto à irmãos que congregam na mesma igreja (local), não me refiro à opinião de grupos ou denominações inteiras, pois isto seria muito genérico, mas creio que a situação deve ser sempre levada em consideração em sentido restrito
Concluindo, posso dizer que não só o futebol, mas qualquer esporte que envolva o choque entre alguns irmãos deve ser medido e pesado pela Palavra de Deus e pelo amor aos irmãos visando o bem comum e uma situação de estabilidade para Glória de Deus.
Do pastor Airton Costa:
Vejam que são várias opiniões, mas todas convergem para um só sentido: depende de como se faz e qual a intenção. O esporte saudável pode ser praticado, desde que o objetivo seja o lazer, o exercício físico, a conservação da saúde, a aproximação das pessoas e das nações; o convívio fraterno entre etnias diversas. A prática de esporte em nível profissional também pode se enquadrar nessas condições. Por sua violência, estão de fora dessas premissas os esportes violentos, capazes de causar lesões nos competidores, ou levá-los à morte. como no caso do boxe, e outros que colocam em risco a vida dos competidores. No mais, devemos pensar no que disse o apóstolo:
“Portanto, quer comais, quer bebais ou façais outra qualquer coisa, fazei tudo para a glória de Deus. Portai-vos de modo que não deis escândalo nem aos judeus, nem aos gregos, nem à igreja de Deus” (1 Co 10.31-32).
Extraído do site palavradaverdade.com em 16/08/2013

MISTÉRIO...OS GRAVETOS PEGAM FOGO NO MONTE ?

Uma das principais alegações dos irmãos que gostam de subir ao monte para orar é: “O poder é tão grande no monte que até os gravetos pegam fogo!” Seria isso um sinal de Deus? Por que, então, ele só ocorre em montes?
“Não!” — um cristão místico argumentará — “Os gravetos trazidos do monte também brilham aqui em baixo”. É mesmo?
Bem, é claro que para o Todo-poderoso é muito fácil fazer gravetinhos pegarem fogo ou brilharem no escuro. Moisés esteve em um monte que fumegava (Êx 19). E o Senhor Jesus, em um monte, transfigurou-se diante de seus discípulos (Mt 17.1-13). Entretanto, cheguei à conclusão de que essa história dos gravetos incandescentes nada tem que ver com sobrenaturalidade.
Na escuridão de uma mata é comum ocorrerem fenômenos naturais. Um irmão de Francisco Beltrão-PR, Milton Rogério Seifert, o qual é engenheiro agrônomo, me enviou um e-mail pelo qual assevera: “Os gravetos incandescentes nada mais são que processos naturais de decomposição da madeira onde os fungos decompõem o material e brilham na escuridão. Se trouxermos os gravetos para casa e os colocarmos em um quarto escuro, e eles ficarem lá por um bom tempo, brilharão sempre que houver umidade, até a pupila do olho se acostumar”.
O irmão Milton Rogério também afirma que já foram descobertos até cogumelos bioluminescentes, os quais emitem luz 24 horas por dia! Segundo ele, existem inúmeros trabalhos de pesquisa científica nessa área. E conclui: “Em qualquer mata fechada quem entrar e ficar por lá um bom tempo, se houver umidade, os fungos brilharão assim que a nossa pupila relaxar”. Os tais gravetos incandescentes são, por conseguinte, um fenômeno natural, e não uma manifestação divina sobrenatural.
Mas, por que certos irmãos têm a predileção por orar em montes? Os apóstolos oravam em montes? Não! Aonde Pedro e João estavam indo, na hora da oração? Ao Templo (At 3.1). Onde Pedro estava orando quando o Senhor lhe deu uma visão acerca da evangelização dos gentios? No terraço de uma casa (At 10.9). Nos tempos da igreja primitiva não se orava em montes.
Por que o Senhor Jesus orava em montes? Porque queria ficar a sós com o Pai (Mt 14.23; Lc 9.18), livre do assédio do povo, e não para ver gravetos pegando fogo. E observe que Ele também orava em lugares desertos, não necessariamente em montes (Lc 5.16), mas jamais realizava cultos em lugares assim.
O Senhor orava em montes e lugares desertos porque não havia à época templos como os de hoje. Ele foi claro, ao discorrer sobre o local predileto para a oração: “A minha casa será chamada casa de oração” (Mt 21.13). E também: “quando orares, entra no teu aposento e, fechando a tua porta, ora a teu Pai” (Mt 6.6).
Não chega a ser uma heresia orar em montes ou vales, em nossos dias. Se houver um local em que não se ponha em risco a integridade física dos seus frequentadores, não vejo problema em visitá-lo. Mas essa história de que os gravetos pegam fogo em cima do monte em geral é defendida por cristãos místicos, pois os verdadeiros milagres ocorrem onde e quando o Senhor quiser, e com propósitos bem definidos.
Ciro Sanches Zibordi do blog http://cirozibordi.blogspot.com.br/ em 31/12/2014

A PENA DE MORTE E A BÍBLIA...

A lei do Antigo Testamento ordenava a pena de morte para vários atos: assassinato (Êxodo 21:12), seqüestro (Êxodo 21:16), deitar-se com animais (Êxodo 22:19), adultério (Levítico 20:10), homossexualismo (Levítico 20:13), ser um falso profeta (Deuteronômio 13:5), prostituição e estupro (Deuteronômio 22:4), e diversos outros crimes. No entanto, Deus freqüentemente demonstrava misericórdia quando a pena de morte era dada. Davi cometeu adultério e homicídio, e mesmo assim Deus não exigiu que sua vida fosse tirada (2 Samuel 11:1-5, 14-17; 2 Samuel 12:13). No fim das contas, todo e qualquer pecado que nós cometemos deveria resultar na pena de morte (Romanos 6:23). Felizmente, Deus demonstra o Seu amor por nós não nos condenando (Romanos 5:8).
Quando os fariseus trouxeram a Jesus uma mulher que havia sido pega em adultério e perguntaram a Ele se ela deveria ser apedrejada, Jesus respondeu: “Aquele que dentre vós estiver sem pecado seja o primeiro que lhe atire a pedra” (João 8:7). Isto não deve ser usado para indicar que Jesus rejeitava a pena de morte em qualquer situação. Jesus estava simplesmente expondo a hipocrisia dos fariseus. Os fariseus queriam fazer com que Jesus violasse a lei do Antigo Testamento… eles realmente não se importavam com o fato de a mulher ser apedrejada (onde estava o homem pego em adultério?). Foi Deus quem instituiu a pena de morte: “Se alguém derramar o sangue do homem, pelo homem se derramará o seu; porque Deus fez o homem segundo a Sua imagem” (Gênesis 9:6). Jesus concordaria com a pena de morte em alguns casos. Jesus também demonstrou graça quando a pena de morte foi imputada a alguém (João 8:1-11). O apóstolo Paulo definitivamente reconheceu o poder do governo para instituir a pena de morte onde fosse apropriado (Romanos 13:1-5).
Então, basicamente, estamos de volta ao lugar onde começamos. Sim, Deus permite a pena de morte. Mas ao mesmo tempo, Deus nem sempre exige a pena de morte quando ela é aplicável. Qual deveria ser a visão de um cristão acerca da pena de morte, então? Primeiro, devemos nos lembrar de que Deus instituiu a pena de morte na Sua Palavra; portanto, seria presunçoso da nossa parte pensar que nós podemos instituir um padrão mais alto que o Dele ou que nós podemos ser mais bondosos do que Ele. Deus tem um padrão mais alto do que o de qualquer outro ser, visto que Ele é perfeito. Este padrão se aplica não apenas a nós, mas para Ele mesmo. Portanto, Ele ama em um grau infinito, e Ele tem misericórdia em um grau infinito. Nós também vemos que Ele tem ira em um grau infinito, e tudo isto se mantém em perfeito equilíbrio.
Segundo, nós devemos reconhecer que Deus deu ao governo a autoridade de determinar quando a pena de morte deve ser dada (Gênesis 9:6; Romanos 13:1-7). Não é bíblico afirmar que Deus se opõe à pena de morte em qualquer situação. Os cristãos jamais devem comemorar quando a pena de morte é empregada, mas, ao mesmo tempo, os cristãos não devem lutar contra o direito do governo de executar os autores dos crimes mais hediondos.
Extraído do site http://www.gotquestions.org/ em 22/08/2015

CANTOR EVANGÉLICO É UM LEVITA ?

Resposta: Não é correto. Muitas vezes, os ministros de louvor e músicos evangélicos são chamados de “levitas”. No Novo Testamento não temos referência a ministros de louvor nem a instrumentistas na igreja. Jesus disse que o Pai procura adoradores (João 4:24). O ensino apostólico, por sua vez, incentiva todos os cristãos a prestarem culto ao Senhor, com salmos, hinos e cânticos espirituais (Ef 5:18-20; Col 3:16).
De onde então vem o conceito de “levita”? Tomamos por empréstimo de Israel e do Velho Testamento. Originalmente, “levita” significa “descendente de Levi”, que era um dos 12 filhos de Jacó. Os levitas começaram a se destacar entre as 12 tribos de Israel por ocasião do episódio do bezerro de ouro. Quando Moisés desceu do monte e viu o povo entregue à idolatria, encheu-se de ira e cobrou um posicionamento dos israelitas. Naquele momento, os descendentes de Levi se manifestaram para servirem somente ao Senhor (Êx 32:26). Daí em diante, os levitas se tornaram ministros de Deus. Dentre eles, alguns eram sacerdotes (família de Aarão) e os outros, seus auxiliares. Embora os sacerdotes fossem levitas, tornou-se habitual separar os dois grupos. Então, muitas das vezes em que se fala sobre os levitas no Velho Testamento, a referência se aplica aos ajudantes dos sacerdotes. Seu serviço era cuidar do tabernáculo e de seus utensílios, inclusive carregando tudo isso durante a viagem pelo deserto (Números capítulos 3, 4, 8, 18).Naquele tempo, os levitas não eram responsáveis pela música no tabernáculo. Muito tempo depois, Davi inseriu a música como parte integrante do culto. Afinal, ele era músico e compositor desde a sua juventude (I Sm 16:23). Então, atribuiu a alguns levitas a responsabilidade musical. Em I Crônicas (9:14-33; 23:1-32; 25:1-7), vemos diversas atribuições dos levitas. Havia então entre eles porteiros, guardas, padeiros e também cantores e instrumentistas (II Crônicas 5:13; 34:12). Em se tratando o título levita ao Antigo Concerto não é próprio chamarmos os ´músicos e cantores como integrando um corpo ministerial estranho ao Novo Concerto. É resultado do movimento judaízante dos nossos dias. “Mas agora, conhecendo a Deus, ou, antes, sendo conhecidos por Deus, como tornais outra vez a esses rudimentos fracos e pobres, aos quais de novo quereis servir?10 Guardais dias, e meses, e tempos, e anos.11 Receio de vós, que não haja trabalhado em vão para convosco.”(Gl 4.9-11)

quinta-feira, 28 de abril de 2016

CASAMENTO, DIVÓRCIO E O NOVO CASAMENTO...

O QUE A PALAVRA DE DEUS FALA SOBRE ESTE ASSUNTO?
Estamos vivendo em uma época em que as separações entre casais estão dia-a-dia mais comuns e o casamento mais insignificante no consciente coletivo. E um dos efeitos sociológicos dessa mudança de paradigmas é a questão da separação no meio cristão que, infelizmente, cresce em níveis assustadores. Como responder a essa vulgarização do casamento como instituição? Como conciliar esses abusos e dar uma resposta a altura a esses infortúnios flagelantes contra o casamento?
Atualmente até líderes cristãos destilam setas contra o matrimônio, veja essa do Rev. Caio Fábio: “Se você é um escravo, mas creu; ande em Cristo. Se puder quebrar as correntes; quebre-as. Escravidão não é aquilo para o que fomos chamados. Há casamentos que são usinas de aflições e doenças. Qual é a vontade de Deus? Deixar que o menino fique no buraco porque a lei o determina; afinal, trata-se do sábado do casamento? o que você acha da mulher rixosa? Meu Deus! Quem puder ficar livre dela, que fique o quanto antes; ou então, que se console com uma goteira na cabeça; ou que faça amor com um espinheiro”
Uma coisa é o pecado do indivíduo ignorante, daquele que não conhece o evangelho de Cristo, outra é pecar conscientemente e viver nesse pecado; “Mas Deus, não levando em conta os tempos da ignorância… Porque se voluntariamente continuarmos no pecado, depois de termos recebido o pleno conhecimento da verdade, já não resta mais sacrifício pelos pecados…” (At 17.30; Hb 10,26).
Com certeza, a Bíblia Sagrada tem o veredicto final sobre este assunto e estaremos analisando-o nesse escopo.
SOBRE O CASAMENTO:
Foi instituído por Deus, descartando a poligamia.
Leiamos:“Disse mais o Senhor Deus: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma ajudadora que lhe seja idônea… Então o Senhor Deus fez cair um sono pesado sobre o homem, e este adormeceu; tomou-lhe, então, uma das costelas, e fechou a carne em seu lugar; e da costela que o Senhor Deus lhe tomara, formou a mulher e a trouxe ao homem. Então disse o homem: Esta é agora osso dos meus ossos, e carne da minha carne; ela será chamada varoa, porquanto do varão foi tomada . Portanto deixará o homem a seu pai e a sua mãe, e unir-se-á à sua mulher, e serão uma só carne”. (Gn.2:18-24)
“… mas, por causa da prostituição, tenha cada homem sua própria mulher e cada mulher seu próprio marido”. (ICor.7:2)
Os textos lidos explicitam o beneplácito de Deus na união do homem com a mulher, é uma simbiose plena! Tudo quanto Deus fez, foi dito que era “bom”, mas quando o homem e a mulher foram criados, foi dito “muito bom” (Gn.1:27 e 31). Isso nos mostra o quanto o casamento agradou a Deus. A família sempre foi um projeto divino e o casamento feito para ser indissolúvel (Mt.19:6). O Senhor não gostou de observar Adão andando sozinho e sem ter com quem compartilhar a sua vida. Era como que se a criação estivesse incompleta sem a família, daí o nascimento da primeira mulher, Eva. Eva foi tirada das costelas de Adão, ou seja, do seu lado e isso propositadamente, para deixar claro o companheirismo que deverá sempre ser vivido pelo casal.
Na criação vemos também que o Senhor quer que cada homem tenha a sua mulher e cada mulher o seu homem. Existem povos e religiões que aceitam a poligamia (ato de se ter mais de um parceiro) e até alguns que dizem professar o cristianismo. Argumentam, os tais, que vários homens de Deus tiveram mais de uma mulher e que isso não tirou deles o título de servos de Deus. É importante notarmos que a Bíblia relata vários fatos pecaminosos cometidos por homens que serviam a Deus. Entretanto, esses fatos são narrados não para fazermos o mesmo, mas para apreendermos e não cometermos os mesmos erros. Se analisarmos todos os casos de poligamia cometida por homens de Deus, veremos que esse ato sempre foi acompanhado por uma tragédia. Um dos casos mais chocantes é o de Abraão. Deus havia lhe prometido um filho e que dele, Abraão teria uma grande descendência. Só que a sua esposa, que era estéril, resolveu “ajudar” a Deus. Sara fez o que chamamos hoje de “barriga de aluguel” tomando a sua empregada Agar e dando-a a seu marido em seu lugar, nascendo dessa relação, Ismael, do qual descenderiam os ismaelitas, inimigos terríveis de Israel até hoje. Tudo isso aconteceu por Abraão ter cometido a poligamia (Leia a história de Abraão – Gn.12-25). Poderíamos citar os casos de Jacó, Davi, Salomão e outros, os quais foram trágicos, porém comentaremos somente um. O que é importante, é vermos o propósito de Deus que é um casal vivendo um para o outro em fidelidade. Deus poderia ter tirado mais duas ou três costelas de Adão, mas não o fez por ser contrário à poligamia.

O que é tornar uma só carne?

Alguns não entendem o que é ser uma só carne. Alguns acham que se tornar uma só carne é assinar um documento no cartório ou receber a benção do pastor na igreja, mas não é isso. Leiamos:
“Ou não sabeis que o que se une à meretriz, faz-se um corpo com ela?”(Daí o aviso e exortação do Apóstolo) .
Quando há o coito ou ato sexual, o casal torna-se uma só carne e estão, aos olhos de Deus, casados. O Apóstolo Paulo explicou justamente isso aos corintios, condenando os que praticavam a prostituição, deixando claro que os casados já eram uma só carne com as suas esposas e os solteiros deveriam guardar-se para as suas futuras esposas, pois ao saírem com prostitutas tornavam-se uma só carne com elas e contaminavam as suas vidas espirituais (Obs: Em Corinto havia templos de prostituição e sair com uma mulher desses templos era considerado ato sagrado e, por isso Paulo esclareceu o assunto) (ICor.6:16).
SOBRE A SEPARAÇÃO E O NOVO CASAMENTO

Quando o casamento pode ser desfeito?
A princípio a resposta a essa pergunta é: “o que Deus ajuntou não separe o homem” (Mt.19:6). Esse versículo (Mt.19:6) nos deixa claro que, para Deus, deve haver só uma união matrimonial e que sua vontade é que dure para sempre. Entretanto, existem dois casos na Palavra de Deus que é licito contrair novas núpcias.
Os casos são os seguintes:

1) – Quando há o adultério – leiamos: 
“Eu vos digo porém, que qualquer que repudiar sua mulher(isso vale também para o homem), a não ser por causa de infidelidade (adultério) , e casar com outra, comete adultério; e o que casar com a repudiada também comete adultério” (Mt.19:9; 5:28-Mc.10:6-12).

“Não adulterarás” (Êx.20:14).

Quando interrogado acerca da separação conjugal e da carta de divórcio permitida por Moisés (Dt.24), Jesus começa todo um esboço sobre o tema referido. Sua declaração é dura, pois na lei mosaica poderia o marido repudiar a sua esposa por qualquer “ato indecente” ou que ele achasse indecente, porém o Senhor volta lá no princípio (Gênesis) e mostra o propósito do Pai – o casamento sem separação. Todavia, o Senhor nos narra aqui um motivo para que esse casamento venha a ter fim e outro possa ser contraído. O fator adultério é frisado nesta conversa com os judeus e explicado como o único motivo para a separação conjugal e ainda o texto nos deixa base para compreendermos claramente que o traído poderá até contrair novas núpcias e ainda ficar de acordo com a Palavra de Deus. Há também a possibilidade do perdão, se o adúltero se arrepender. Quando há arrependimento, por parte do adúltero, o melhor e mais aconselhável é perdoar e lutar para manter o casamento e a família unida.

2)– Em casos de viuvez

“Porque a mulher casada (isso vale também para o homem) está ligada pela lei a seu marido enquanto ele viver; mas, se ele morrer, ela está livre da lei do marido. De sorte que, enquanto viver o marido, será chamada adúltera, se for de outro homem; mas, se ele morrer, ela está livre da lei, e assim não será adúltera se for de outro marido” (Rm.7:2-3).
“A mulher está ligada enquanto o marido(ou esposa) vive; mas se falecer o marido(ou esposa), fica livre para casar com quem quiser, contanto que seja no Senhor” (ICor.7:39).
A frase “até que a morte nos separe” é interpretada nos versículos citados acima e que bom seria se só a morte fosse o motivo da separação. O viuvo ou viuva não é obrigado a ficar sozinho na vida. Deus dá a liberdade a esta pessoa para encontrar outro companheiro cristão, para juntos terminarem a carreira. Isso é uma decisão de cada viúvo, se não casar, amém, se casar, aleluia!
Só nessas duas hipóteses é que poderá haver um novo casamento. Por isso a escolha de um esposo ou esposa é de extrema importância e não deve ser feita às pressas. É uma decisão para toda a vida e não uma experiência para ver se vai dar certo. A escolha errada poderá comprometer toda a vida de um indivíduo.

O CRENTE E O DESCRENTE

“ Mas aos outros digo eu, não o Senhor: Se algum irmão tem mulher incrédula, e ela consente em habitar com ele, não se separe dela. E se alguma mulher tem marido incrédulo, e ele consente em habitar com ela, não se separe dele. Porque o marido incrédulo é santificado pela mulher, e a mulher incrédula é santificada pelo marido crente; de outro modo, os vossos filhos seriam imundos; mas agora são santos. Mas, se o incrédulo se apartar, aparte-se; porque neste caso o irmão, ou a irmã, não está sujeito à servidão; pois Deus nos chamou em paz” (ICor.7:12-15).

O relato de Paulo é claro em relação ao crente e o descrente no matrimônio. O crente, por mais que sofra, nunca deverá tomar a iniciativa de procurar o divórcio. Afinal de contas o crente crê na promessa de Deus; “Crê no Senhor Jesus e serás salvo, tu e tua casa” (At.16:31). Sabemos, infelizmente, de casos inadmissíveis que, embora o incrédulo não queira a separação, ele massacra seu cônjuge. Nesses casos aconselhamos, não o divórcio, mas que o agredido procure as autoridades competentes (Rm.13), pois mesmo o incrédulo é obrigado a cumprir as leis do seu país. É claro que essa atitude só é tomada em extrema necessidade. Devemos sempre estar dispostos a sofrer pelos não salvos, imitando assim o nosso Senhor. Devemos lembrar também que se o descrente apartar-se, o crente não deverá ainda assim contrair novas núpcias, ou seja, casar-se novamente. Certamente o descrente ao apartar-se, não vai querer ficar sozinho, e ao casar-se novamente comete o adultério, dando assim, ao crente liberdade para, se quiser, casar-se também.
HÁ PERDÃO PARA O ADÚLTERO?
Notei ao estudar o referido tema, que a maioria dos comentaristas não gostam de falar sobre como fica o adúltero. Será que para ele não há mais perdão? Existem denominações que o adúltero é excluído por, aos olhos deles, ter cometido um pecado imperdoável. Será isso ensinado pela Bíblia? E o poder do sangue de Jesus? Leiamos então:

“Então os escribas e fariseus trouxeram-lhe uma mulher apanhada em adultério; e pondo-a no meio, disseram-lhe: Mestre, esta mulher foi apanhada em flagrante adultério. Ora, Moisés nos ordena na lei que as tais sejam apedrejadas. Tu, pois, que dizes? Isto os diziam, tentando-o, para terem de que o acusar. Jesus, porém, inclinando-se, começou a escrever no chão com o dedo. Mas, como insistissem em perguntar-lhe, ergueu-se e disse-lhes: Aquele dentre vós que está sem pecado seja o primeiro que lhe atire uma pedra. E, tornando a inclinar-se, escrevia na terra. Quando ouviram isto foram saindo um a um, a começar pelos mais velhos, até os últimos; ficou só Jesus, e a mulher ali em pé. Então, erguendo-se Jesus e não vendo a ninguém senão a mulher, perguntou-lhe: Mulher, onde estão aqueles teus acusadores? Ninguém te condenou? Respondeu ela: Ninguém, Senhor. E disse-lhe Jesus: Nem eu te condeno; vai-te, e não peques mais”.

No texto lido é nos mostrado que Deus ama e se preocupa com o adúltero, embora abomine o adultério. O Senhor Jesus com prazer perdoou a mulher adúltera, mostrando que há perdão. É claro que não podemos nos esquecer do arrependimento da adúltera e da frase “vá e não peques mais”.
Qual é o pecado que não tem perdão
Quero explicar isso, pois já encontramos varias pessoas jogadas e sem esperança por causa de alguns conceitos errados sobre o adultério. Existem casos em que, por exemplo, o adúltero se arrependeu e voltou para com seu parceiro e nem assim foi perdoado pela denominação. Cabe aqui, então a nossa explicação sobre o “pecado que não tem perdão”. Leiamos: “Em verdade vos digo: Todos os pecados serão perdoados aos filhos dos homens, bem como todas as blasfêmias que proferirem; mas aquele que blasfemar contra o Espírito Santo, nunca mais terá perdão, mas será réu de pecado eterno” (Mc.3:28-29).
O Senhor Jesus, no texto acima, nos mostra que quando a pessoa fala mal de uma obra, sabendo que é de Deus e a imputa como sendo do Diabo, cometendo conscientemente então o pecado de blasfêmia contra o Espírito Santo, esse sim, não tem perdão. Certa feita eu perguntei, ao meu saudoso professor de teologia, como alguém poderia saber se cometeu esse pecado. Ele me respondeu dizendo: “Se dentro dele houver temor de cometer esse pecado ou ter cometido já é uma prova de que ele não cometeu. Em Jo.16:8 fala que o Espírito Santo é o que convence o homem da justiça, do juízo e do pecado. Só o Espírito de Deus pode trazer essa consciência de pecado e isso mostra que Ele ainda ama aquela pessoa, a qual está preocupada em ter blasfemado”. Entretanto comparar blasfêmia contra o Espírito Santo e adultério é errado.

O caso do Rei Davi

E o que dizer de Davi? Houve o adultério por parte desse homem de Deus, mas houve também o perdão, pois Davi arrependeu-se amargamente e clamou ao Senhor( Sl. 51)
É notório que Davi não só cometeu o adultério, mas também o assassinato de Urias e ainda casou-se com Bate-Seba. Entretanto, chorou amargamente e pagou um alto preço, pois o adultério nunca acontece sem ser acompanhado por uma grande desgraça. Davi alcançou o perdão de Deus (Leia: IISm.11 e 12), mas a custos elevadíssimos!
Guarde isso: “Sempre há perdão para aquele que se arrepende, mas o fruto do adultério fica trazendo dor e sofrimento. O adultério nunca compensa”.

E quando a pessoa vem para a Igreja separada do primeiro parceiro e amasiada com outro? O que fazer?

Muitos, ao se converterem, encontram-se em situações de grande embaraço. Muitas vezes, o casal recém convertido, vem de relações onde houve o divórcio e já convivem juntos a muito tempo. O que fazer? Voltar cada um com seu antigo cônjuge? Separar-se do segundo para, quem sabe, ajuntar-se novamente com o primeiro? E quando há filhos no segundo casamento? Antes de responder essas questões vamos à Bíblia: “Disse-lhe Jesus: Vai, chama o teu marido e vem cá. Respondeu a mulher: Não tenho marido. Disse-lhe Jesus: Disseste bem: Não tenho marido; porque cinco maridos tiveste, e o que agora tens não é teu marido; isso disseste com verdade” (Jo.4:16-18).
Acredito que as palavras de Jesus esclareceram a questão. O fato descrito acima é do encontro de Jesus com a mulher samaritana. Nesta oportunidade, o Senhor abre um dialogo e introduz a palavra de salvação. Quando percebe que a mulher está respondendo bem à mensagem, Ele pede para que o seu marido seja chamado e venha participar da conversa. A mulher, envergonhada e um tanto chateada, faz a alegação – “não tenho marido”. Nesse momento o Senhor argumenta que isso era verdade, pois ela havia tido cinco marido e o atual não era o dela. O Senhor não a desprezou por isso e nem lhe disse para voltar ao primeiro marido, mas o texto, mostra-nos a intenção do Senhor em abençoar o seu último casamento. Existem casos que é melhor abençoar a relação atual e esquecer o passado. A Bíblia diz que: “Pelo que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo” (IICor.5:17). Sabemos que cada caso é um caso e tem que ser analisado no prisma da misericórdia de Deus(Mt.9:13). Conheço pessoas que erraram e se arrependeram, mas quando procuraram a igreja não receberam auxílio e conforto espiritual. Há casos que não tem mais jeito, pois a primeira relação já está morta. Quando há a separação e o segundo casamento já foi consumado e até há filhos, entendo que o melhor é deixar como está. São tantos os fatores que o espaço aqui não nos permite ser mais abrangentes. Entretanto, citarei um caso como exemplo. A pessoa largou a primeira esposa, com qual tinha dois filhos, e contraiu novo relacionamento, do qual nasceu mais dois filhos. Um dia desses, esse homem, com a sua segunda mulher resolvem ir a uma igreja e ali se converterem. O que aconselharíamos a ele? Voltar com a primeira mulher, a qual talvez nem mais o quer, deixando a segunda com dois filhos pequenos ou aconselharíamos a manter o segundo casamento? Acredito que a segunda hipótese é a mais lógica, pois o próprio Paulo disse: “Cada um fique no estado em que foi chamado” (ICor.7:20). Neste texto Paulo se referia a relação conjugal e com certeza poderíamos aplicá-lo no caso citado. O segundo casamento precisa mais de união do que o primeiro. É claro que, quando podemos restaurar o que foi destruído, não hesitamos em fazê-lo. Agora, destruir para tentar construir, isso nunca.
CONCLUINDO
Devemos sempre estar orando e intercedendo pelas nossas vidas conjugais. O diabo, desde que o mundo começou, tem tentado contra a família e a sua homogeneidade. Sabemos, contudo que: “maior é o que está em nós e já somos mais que vencedores em Cristo Jesus”. Desejo e oro para que os casamentos sejam mantidos de acordo com o propósito de Deus e nunca se acabem. Que seu casamento seja uma grande benção por toda a sua vida. Deixo este salmo para sua meditação:

“»SALMOS [128] – Bem-aventurado todo aquele que teme ao Senhor e anda nos seus caminhos. Pois comerás do trabalho das tuas mãos; feliz serás, e te irá bem. A tua mulher(ou o seu marido) será como a videira frutífera, no interior da tua casa; os teus filhos como plantas de oliveira, ao redor da tua mesa. Eis que assim será abençoado o homem(ou a mulher) que teme ao Senhor. De Sião o Senhor te abençoará; verás a prosperidade de Jerusalém por todos os dias da tua vida, e verás os filhos de teus filhos. A paz seja sobre Israel (e sobre o Brasil)”.

A FOFOCA E A BÍBLIA...

A palavra hebraica traduzida como “fofoca” no Antigo Testamento é definida como “alguém que revela segredos; que age como um fofoqueiro ou traficante de escândalo.” Um fofoqueiro é uma pessoa que tem informações privilegiadas sobre outras pessoas e revela essa informação àqueles que não precisam saber. A fofoca é diferente de compartilhar informações de duas maneiras:
1. Intenção. Os fofoqueiros muitas vezes têm o objetivo de se elevar ao custo de fazer com que outras pessoas se pareçam más; também exaltam-se como uma espécie de repositórios de conhecimento.
2. O tipo de informações compartilhadas. Os fofoqueiros falam dos erros e defeitos dos outros, ou revelam detalhes potencialmente embaraçosos ou vergonhosos sobre a vida alheia sem o seu conhecimento ou aprovação. Mesmo se não tiverem má intenção, ainda é fofoca.
No livro de Romanos, Paulo revela a natureza pecaminosa da humanidade ao afirmar como Deus está derramando a Sua ira sobre aqueles que rejeitam as Suas leis. Por terem rejeitado as instruções e direção de Deus, Ele os entregou às suas naturezas pecaminosas. A lista de pecados inclui murmuradores e detratores (Romanos 1:29-32). Podemos ver dessa passagem quão sério o pecado da fofoca é e como isso é uma característica daqueles que estão sob a ira de Deus.
Um outro grupo que era (e ainda é hoje) conhecido por participar em fofoca é as viúvas. Paulo adverte as viúvas para não serem mexeriqueiras ou ociosas. Essas mulheres são conhecidas por serem “não só ociosas, mas também paroleiras e curiosas, falando o que não convém” (1 Timóteo 5:12-13). Porque as mulheres têm a tendência de passar muito tempo com outras mulheres em seus lares, trabalhando juntamente e se envolvendo na vida de muitas pessoas, elas escutam e observam uma variedade de conversas e situações que têm o potencial de serem destorcidas, principalmente quando repetidas várias vezes. Paulo afirmou que as viúvas criam o hábito de ir de casa em casa, procurando por algo para ocupar a sua ociosidade. Mãos ociosas são a oficina do diabo, e Deus nos adverte contra deixar que esse pecado entre em nossas vidas. “O que anda tagarelando revela o segredo; não te intrometas com o que lisonjeia com os seus lábios” (Provérbios 20:19).
As mulheres certamente não são as únicas culpadas de fofocar. Qualquer pessoa pode acabar participando de uma fofoca ao repetir algo escutado em segredo. O livro de Provérbios tem uma longa lista de versículos sobre os perigos da fofoca e potencial dano que pode resultar. “O que despreza o seu próximo carece de entendimento, mas o homem entendido se mantém calado. O mexeriqueiro revela o segredo, mas o fiel de espírito o mantém em oculto” (Provérbios 11:12-13).
A Bíblia nos diz que “o homem perverso instiga a contenda, e o intrigante separa os maiores amigos” (Provérbios 16:28). Muitas amizades já foram destruídas por causa de algum engano que começou com uma fofoca. Aqueles que se entregam a esse comportamento nada mais fazem além de criar confusão e causar ira e amargura, sem falar da dor, entre amigos. Triste dizer que alguns adoram isso e procuram por oportunidades de destruir outras pessoas. Quando confrontados pelo seu hábito, negam essas alegações e respondem com desculpas e racionalizações. Ao invés de admitir o erro, culpam algo ou alguém mais na tentativa de minimizar a seriedade do pecado. “A boca do tolo é a sua própria destruição, e os seus lábios um laço para a sua alma. As palavras do mexeriqueiro são como doces bocados; elas descem ao íntimo do ventre” (Provérbios 18:7-8).
O que guarda a sua boca e a sua língua guarda a sua alma das angústias (Provérbios 21:23). Dessa mesma forma devemos guardar nossas línguas e deixar de participar nesse ato pecaminoso de fofocar. Se entregarmos os nossos desejos naturais ao Senhor, Ele vai nos ajudar a permanecer retos. Que todos nós possamos seguir o ensinamento da Bíblia sobre fofocas, mantendo nossas bocas fechadas a menos que seja necessário e adequado falar.
Extraído do site http://www.gotquestions.org/ em 02/08/2015

O CRISTÃO PODE ESCUTAR MÚSICA SECULAR ?

Resposta: A pergunta de se um Cristão deve ou não escutar música secular é uma que muitas pessoas fazem. Há vários músicos seculares que são imensamente talentosos. Música secular pode ser bastante divertida. Há muitas músicas seculares que têm melodias atrativas, conselhos bons e mensagens positivas. Ao determinar se um Cristão deve ou não escutar música secular, há três fatores que devemos considerar: (1) o propósito da música, (2) o estilo de música e (3) o contéudo da letra.
(1) O propósito da música. É música apenas para louvor, ou será que Deus criou a música para relaxar e entreter? O músico mais famoso da Bíblia, o Rei Davi, tinha como propósito principal usar a música para adorar a Deus (veja Salmo 4:1; 6:1; 54:1; 55:1; 61:1; 67:1; 76:1). No entanto, quando o Rei Saul estava sendo tormentado por espíritos perversos, ele chamava Davi para tocar a harpa para acalmá-lo (1 Samuel 16:14-23). Os israelitas também usaram instrumentos musicais para advertir contra o perigo (Neemias 4:20) e para surpreender os inimigos (Juízes 7:16-22). No Novo Testamento, o Apóstolo Paulo instrui os Cristãos a encorajarem uns aos outros com música: “falando entre vós com salmos, entoando e louvando de coração ao Senhor com hinos e cânticos espirituais” (Efésios 5:19). Então, enquanto o propósito principal da música aparenta ser louvor, a Bíblia com certeza dá espaço para usá-la com outros propósitos.
(2) O estilo de música. Triste dizer que o estilo de música é um assunto que causa divisões entre os Cristãos. Há cristãos que inflexivelmente exigem que instrumentos musicais não sejam usados. Há outros Cristãos que só querem saber de cantar os hinos da antiguidade. Há Cristãos que querem música mais agitada e contemporária. Há Cristãos que afirmam que conseguem adorar a Deus mais em um ambiente parecido com um concerto de rock. Ao invés de reconhecer suas preferências como sendo pessoais e distinções culturais, alguns Cristãos declaram que seu estilo de música é o único “bíblico”, afirmando com isso que todos os outros estilos não agradam a Deus e são satânicos.
A Bíblia em nenhum lugar condena qualquer estilo de música. A Bíblia em nenhum lugar condena qualquer tipo de instrumento. A Bíblia menciona vários tipos de instrumentos musicais de corda e de sopro. Apesar da Bíblia não mencionar o tambor especificamente, ela menciona outros instrumentos de percussão (Salmo 68:25; Esdras 3:10). Quase todas as formas de música moderna são variações e /ou combinações dos mesmos tipos de instrumentos musicais, tocados em velocidades diferentes ou com ênfase elevada. Não há nenhuma base bíblica para declarar um estilo particular de música como sendo um estilo que desagrada a Deus ou que seja fora da vontade de Deus.
(3) O conteúdo da letra. Já que nem o propósito ou estilo de música é o que determina se um Cristão deve ou não escutar música secular, o conteúdo da letra deve ser levado em consideração. Mesmo que não falando especificamente de música, Filipenses 4:8 é um excelente guia quanto ao que devemos procurar na letra das músicas que escutamos: “Finalmente, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isso o que ocupe o vosso pensamento”. Se essas são as coisas que devem ocupar nossa mente, então com certeza essas devem ser as coisas que devemos convidar às nossas mentes através de música e de sua letra. Pode a letra de uma música completamente secular ser verdadeira, respeitável, justa, pura, amável, de boa fama e de louvor? Se a resposta é sim, então não há nada de errado em escutar música secular dessa natureza.
Ao mesmo tempo, é bem claro que muito da música secular de hoje não segue o padrão de Filipenses 4:8. Música secular geralmente promove imoralidade, violência; enquanto ao mesmo tempo menospreza pureza e integridade. Se uma música promove tudo aquilo a que Deus se opõe, um Cristão deve evitar escutar esse tipo de música. No entanto, há muitas músicas seculares que não mencionam Deus, mas ainda promovem bons valores, tais como: honestidade, pureza e integridade. Se uma canção de amor promove a santidade do casamento e/ pureza de amor verdadeiro – mas não menciona a Deus ou a Bíblia – então não tem problema em escutar a tal canção.
Já é um fato provado que qualquer coisa que alguém deixe ocupar sua mente vai mais cedo ou mais tarde determinar sua linguagem e comportamento. Esse é o princípio por trás de Filipenses 4:8 e Colossenses 3:2-5: estabelecer pensamentos que agradam a Deus. 2 Coríntios 10:5 diz que devemos levar “cativo todo pensamento à obediência de Cristo”. Essas passagens deixam bem claro a que tipo de música não devemos escutar.
É claro que o melhor tipo de música que devemos escutar é aquela que adora e glorifica a Deus. Há vários músicos Cristãos talentosos em quase todo tipo de música, de clássica, ao rock, ao rap, ao reggae. Não há nada de errado com qualquer estilo de música. É a letra que determina se uma canção é aceitável ou não. No entanto, se um estilo de música secular, seja o ritmo ou a letra, causa você a considerar a se envolver em algo que não glorifique a Deus, então deve ser evitado.
Extraído do site gotquestions.org em 07/04/2014

OVNIS , EXTRATERRESTRES E A BIBLIA...

Em 1859, quando Charles Darwin publicou seu livro “A Origem das Espécies”, a teoria da evolução iniciou uma jornada que levaria tal teoria ao status de única explicação acerca das nossas origens. Muitas fraudes e equívocos acompanharam a teoria da evolução, na mesma época, muitas vozes criacionistas se levantaram em favor da criação.
Semelhantemente, em 1968 foi lançado um livro que suscitaria ilusões sobre a origem e o desenvolvimento da humanidade. Erich von Däniken, escreveu o livro: Erinnerungen an Die Zukunft, (Recordações do Futuro), ou conforme o título em português: ‘Eram os deuses astronautas?’ Este livro trouxe aplausos dos céticos e a revolta no meio evangélico.
Estariam os seres humanos sozinhos no universo? Existiriam outros seres com uma tecnologia avançada que manipulava a história humana? Seriam os Escritos Sagrados, normas morais desenvolvidas pelos alienígenas[i]? As visões dos profetas e seu cumprimento foram interferências de extraterrestres? Depoimentos de ‘rapto’, visitações, contatos imediatos de primeiro[ii], segundo e terceiro grau; merecem crédito?
Berço da Civilização – Babá Extraterrestre?
Däniken sugeriu que o desenvolvimento da humanidade ocorreu devido a constantes visitações de astronautas (extraterrestres) ao nosso planeta. Desde as primeiras civilizações até ocasiões de delicados relacionamentos diplomáticos, astronautas visitavam a terra e cooperavam no desenvolvimento da civilização humana. Até mesmo no aspecto genético, afirmam que houve influência de elementos extraterrestres, outros conjecturam que a humanidade seria uma experiência genética ou cobaia de outros mundos, apostam alguns ufólogos.
Essas visitações eram excitantes para os humanos, e então lhes imputavam uma posição de deuses. Como observadores que desconheciam qualquer tecnologia poderiam expressar as visitações de astronautas? Os estrondos, aspectos cintilantes e as roupas espaciais teriam um esplendor magnífico que forneceriam as visões registradas nos livros sagrados – deve-se entender que segundo os ufólogos todas as civilizações tiveram algum tipo de interferência extraterrestre que ocasionou tais escritos.
Como uma visitação de aeronaves extraterrestres poderia ser relatada por observadores primitivos? Os registros dos profetas são aclamados como provas dessas visitações. O exemplo mais utilizado pela ufologia encontra-se no Livro bíblico de Ezequiel. O profeta foi detalhista no relato de sua visão e expressou minuciosamente a glória de Deus. Contudo, teríamos neste livro indícios de alguma visitação alienígena? Seriam as manifestações de Deus apenas visitações extraterrestres?
Apesar dos mentores da ufologia procurarem nas Escrituras evidências de manifestações extraterrestres, uma das dificuldades que encontram é a consistência da mensagem bíblica que é coerente desde Gênesis até Apocalipse. Visto que a Bíblia abrange toda a história humana e foi escrita durante um período de cerca de 1500 anos, tendo cerca de 40 escritores inspirados, tem portanto, demonstrado singularidade e presciência no conteúdo de Sua mensagem. Contudo, esforçam-se os ufólogos em fazer interpretações que indicam algumas passagens como visitações. Vejamos um exemplo dessa associação, observemos o livro de Ezequiel.
Visões Celestiais Interpretadas como Visitações Extraterrestres
Um exemplo popular da associação de visitações extraterrestres às visões celestiais é comentada no livro ‘Eram os deuses astronautas?’. Citando a visão de Ezequiel, procuram simular uma visitação de astronautas como segue: Quem falou com Ezequiel? Que espécie de seres era? “Deuses”, segundo a concepção tradicional, certamente não eram, pois esses provavelmente não necessitavam de um veículo para ir de um local a outro. A nós, essa espécie de movimentação nos parece incomparável com a concepção de um Deus Todo-Poderoso. Sobre o motivo da visita dos astronautas afirmam: Os “deuses” falaram com Ezequiel e instaram para que doravante restaurasse a lei e a ordem na Terra.[iii]
Apologia ao Livro de Ezequiel
As Escrituras têm um padrão moral e espiritual que objetiva restaurar o homem a uma relação aprovada diante de Deus. Também ensina as Escrituras que isso somente é possível mediante Jesus Cristo. A Palavra de Deus não tem um interesse político ou diplomático dissociado da moralidade e dos pactos instituídos com o Seu povo. Quando esses elementos políticos aparecem, são apenas conseqüências da desobediência por parte da nação de Israel, ou do desrespeito das nações para com Israel.
Por outro lado, alguns ufólogos dizem que determinadas decisões governamentais são fruto de interferências alienígenas. Isto é, os extraterrestres visitavam a Terra periodicamente e comunicava alguma orientação aos povos. Isso, afirmam, foi feito aos diversos povos espalhados pelo mundo. Em outras palavras, veríamos traços alienígenas em todas civilizações. Semelhantemente, afirmam que as intervenções divinas na nação de Israel seriam intervenções alienígenas e não do Deus vivo.
Essa idéia é ventilada na afirmação de Däniken[iv], que extraterrestres estariam orientando os procedimentos mundiais. Não é isso que encontramos no Livro de Ezequiel. Se realmente os alienígenas desejassem uma intervenção internacional, deveriam ter se apresentado a Nabucodonozor, rei de Babilônia, e não a um profeta humilde de um povo cativo.
Qual foi a amplitude da visão? Foi uma visita de astronautas? Em Ezequiel capítulo 1, lemos que o profeta Ezequiel estava no meio dos cativos e teve visões: abriram-se os céus, e eu tive visões de Deus. O povo que estava com Ezequiel não teve as mesmas visões, logo não houve qualquer visitação de astronautas! Os céus foram abertos, então, Ezequiel passou primeiramente a ouvir a Palavra de Deus. Depois, ele continuou vendo a manifestação da glória de Deus. Os detalhes das visões de Ezequiel demonstram a realidade da presença de Deus. O povo cativo de Israel estava atribulado, mas recebeu vigor das visões de Ezequiel, contudo não viram o que o profeta contemplava.
Novamente no capítulo 8 do Livro de Ezequiel encontramos outro relato das visões do profeta, nessa ocasião ele estava em casa junto aos anciãos de Israel, mas somente Ezequiel foi transladado e teve a visão em espírito, das coisas ocultas em Jerusalém. Houve uma visitação de extraterrestres ou uma visão divina? Obviamente foi uma visão, pois os demais companheiros de Ezequiel não participaram, apenas ouviram seu relato. Isso contraria a afirmativa dos ufólogos, pois dizem que as visitas dos extraterrestres causavam transformações nas culturas primitivas.
Outro fator essencial do Livro de Ezequiel é sua mensagem profética. Seriam as profecias provenientes de ‘ditados’ extraterrestre? Se as profecias fossem de origem extraterrestre, também não dependeriam dos mesmos agentes para seu cumprimento? As Escrituras nos ensinam que a base do cumprimento das profecias bíblicas é a atuação de Deus: Ainda veio a mim a palavra do SENHOR, dizendo: Que é que vês, Jeremias? E eu disse: Vejo uma vara de amendoeira. E disse-me o SENHOR: Viste bem; porque eu velo sobre a minha palavra para a cumprir (Jr 1.11,12).
Vejamos um exemplo das profecias no Livro de Ezequiel. No capítulo 26, registra-se que a Palavra do Senhor veio a Ezequiel, encontramos cerca de sete previsões bem específicas: 1. Nabucodonosor destruirá a cidade de Tiro localizada no continente (26.8). 2. Muitas nações lutarão contra Tiro (26.3). 3. Será feita como uma penha descalvada; plana como o topo de uma penha (26.4). 4. Pescadores espalharão suas redes no local (26.5). 5. Lançarão o entulho na água (26.12). 6. Jamais será construída (26.14). 7. Jamais voltará a ser encontrada (26.21). Diferente do ocorrido em Sodoma e Gomorra que foi repentino, o cumprimento da profecia do Livro de Ezequiel arrastou por centenas de anos até o nosso século, seu cumprimento está inteiramente ligado à onipotência e onisciência de Deus.
Vejamos o cumprimento dessa profecia: Três anos após a profecia, Nabucodonosor veio a sitiar a cidade de Tiro, localizada no continente. Na Enciclopédia Britânica, lemos: Depois de treze anos de cerco (585-570 aC.) por Nabucodonosor II, capitulou e reconheceu a soberania babilônica. Em 538 aC. Tiro com o restante da Fenícia passou para a soberania da Pérsia aquemênida. A cidade continental foi destruída em 573 aC. (Predição 1). Em 333 aC. Alexandre III, depois de derrotar Dario III, marchou para o sul. Demoliu a velha Tiro, localizada no continente, e com o entulho construiu um molhe de 60 metros de largura, atravessando o estreito que separava a antiga e a nova cidade, edificando torres e engenhos de guerra na ponta do molhe. (Predição 5) A marinha utilizada por Alexandre foi composta pela contribuição de várias cidades e regiões: Sidom, Árado, Biblo (essas contribuíram com 80 navios à vela), 10 de Rodes, 3 de Solos e Malos, 10 de Lícia, um bem grande da Macedônia, e 120 de Chipre (Predição 2). A parte maior do local onde outrora havia a grande cidade é hoje em dia um local plano como o alto de uma Penha (Predição 3). É um lugar próprio para os pescadores, que ainda hoje utilizam para espalharem suas redes para secarem (predição 4) Até hoje não foi construída (Predição 6). Suas ruínas foram lançadas ao mar e seu nome não mais é encontrado. Plínio o Velho apresenta uma grande conclusão: Tiro… outrora famosa, mas hoje toda a reputação de Tiro se limita ao nome de um molusco e de um corante de cor púrpura[v] (Predição 7).
Quando tais profecias poderiam depender de interferência extraterrestre? Foram cumpridas em todos seus detalhes até os nossos dias. Isso totaliza 26 séculos! Stoner comenta que: Se Ezequiel tivesse em sua época olhado para Tiro e tivesse feito essas sete predições pela sabedoria humana, essas estimativas indicam que as chances de todas elas se concretizarem seria de apenas uma em 75 milhões. Todas se concretizaram nos mínimos detalhes.[vi]
Grandes civilizações que detêm, entre ufólogos a elite das visitações extraterrestres, desapareceram. Maias, Incas, Astecas, povos que floresceram e desvaneceram. Onde estavam os seus mentores quando chegou a adversidade? Por outro lado, tudo que as Escrituras profetizaram tem se cumprido plenamente.
Fatores Essenciais no ‘Fenômeno’ dos Ovnis
O primeiro exemplo de um ‘fenômeno’ dos Ovnis registrado, ocorreu em Washington, EUA, 1947[vii]. Desde que um homem de negócios contou ter visto algo semelhante a um “pires” voando, centenas de milhares de pessoas em todo o mundo anunciaram suas próprias visões de objetos voadores não-identificados. A palavra Ufologia vem da sigla UFO (Unidentified Flying Objects), que corresponde a OVNI (Objeto Voador Não Identificado). A ufologia é a área que estuda a possível existência de seres em outros planetas e galáxias.
A parapsicologia é um fator essencial no contato com supostos extraterrestres. Relatos de abduções[viii] são acompanhados com detalhes parapsicológicos. Muitas vezes os testemunhos somente são possíveis através da hipnose. Outro fator que acompanha os testemunhos são os relatos de contato sexual com extraterrestres. Finalmente, procuram transmitir uma mensagem. A mensagem ufológica coincide com os ensinamentos esotéricos. Enquanto o esoterismo ‘deu vida’ aos elementos da natureza, duendes e demais frutos da fantasia, enchendo-lhes de ensinamentos filosóficos e místicos, a ufologia tem atribuído semelhantes ensinamentos aos imaginários mestres cósmicos.
Divergências no mundo da Ufologia
Longe de lançarem mãos de fatos em seus argumentos sobre a existência e a interação dos extraterrestres, suas conclusões advêm de observações a alguns eventos que são interpretados como evidência alienígena. Todavia, encontramos divergências no meio ufológico. A ufologia tem divisões internas que expõem a fragilidade do movimento. Temos dois ramos principais na ufologia, a científica e a mística. A Ufologia dita Científica não poupa ataques ao exagerado esoterismo, à confusão de idéias e à duvidosa religiosidade que permeia sua rival, por isso mesmo denominada Mística. – explica A. J. Gevaerd, editor da revista Ufo. Assim, o correto é que se divida a Ufologia, doravante, não mais em Mística ou Científica, mas sim em “séria” e “não séria”. Onde se fixará este limite, no entanto, dependerá da sensibilidade, da maturidade e da experiência de cada ufólogo. Que tenhamos capacidade para aproveitar o que houver de sério e útil em cada uma dessas correntes. E que não nos falte sabedoria para discernir e descartar aquilo que não nos servir. Conclui o editor.
A Ufologia Científica depende exclusivamente de fatos, contudo, na prática, utilizam evidências circunstanciais: fotos, filmes, impressões no corpo, na terra, em plantações. Evidências que são, em primeira mão, inusitadas. Mas desbaratadas com o tempo e esclarecimento. Essa é a posição do respeitado cientista Carl Sagan, que embora cria em vida extraterrestre, e procurasse investir em sua busca, através de comunicação por sofisticados aparelhos, a ponto de criar um centro de escuta intergalático, admitiu que nunca conseguiu sequer um contato bem sucedido. Carl Sagan fundou a Planetary Society, uma renomada instituição na vanguarda do rastreamento de sinais de vida fora do nosso planeta. O projeto Search for Extraterrestrial Intelligence (SETI), ou Busca por Inteligência Extraterrestre, não alcançou êxito. Em Socorro, Novo México, encontra-se o Very Large Array (VLA) é um aglomerado de vinte e sete radiotelescópios conectados eletronicamente, como se fossem um único telescópio do mesmo tamanho até nos menores elementos, ou um radiotelescópio de dezenas de quilômetros de extensão[ix]. Toda essa estrutura científica não conseguiu localizar outras civilizações alienígenas, quer inferiores quer superiores, ou mesmo algum planeta que tenha semelhanças com o planeta Terra.
O ‘Outro Evangelho’ – das Estrelas
Além dos fantásticos relatos das visões ufológicas, encontramos também o surgimento de seitas apocalípticas envolvidas com manifestações de ovnis. Um exemplo exótico é a Fundação Uranius, sediada nas proximidades de San Diego, Califórnia, e administrada pela autodenominada “visionária cósmica” Ruth Norman, também conhecida pelo nome de Uriel. Ela afirma ter recebido transmissões de seres “supercelestiais” e ter visitado nada menos que 60 planetas. “Através de meus ensinamentos, os humanos poderão atingir um plano espiritual mais elevado, de preferência a tempo de saudar as 33 naves estelares da Confederação Interplanetária que irão aterrissar em San Diego em 2001” afirma Norman.
Outro exemplo do misticismo no movimento ufológico ocorreu em Londres, Inglaterra. A Sociedade Aetherius, caracterizada por cultos a contatos extraterrestres, contudo com algo inusitado, entre os extraterrestres encontram-se Jesus e diversos santos, que moram em Vênus, conforme George King, fundador do movimento em 1956. King afirma que como interessado pelo misticismo oriental, certo dia, em estado de transe, recebeu mensagens de seres extraterrestres. Eles afirmavam que Jesus estava vivo e morava em Vênus.
Segundo Edenilton Lampião, quando editor da revista Planeta, escreveu um artigo publicado em 10 de setembro de 1984 do jornal Folha da Tarde, no qual alertava para a sofisticação dos métodos e da linguagem das seitas no Brasil. Lampião classificou-as em três tipos: as profundamente místicas (de inspiração cristã, em que Jesus surge como comandante de frotas de naves-mãe em trânsito pelas galáxias), aquelas que falam em nome de uma nova “consciência cósmica” (um líder serve de mediador com os Ets, aos quais, claro, só ele e mais uns poucos privilegiados têm acesso) e as mais traiçoeiras de todas, a corrente de seitas esotérico-científicas que se adaptam ao gosto do linguajar moderno dos meios de comunicação.
Esperava-se que suas mensagens refletissem cultura altamente desenvolvida, principalmente na área científica. Contudo, não é isso que propagam. Suas mensagens refletem idéias ocultistas, principalmente tentando atingir as Escrituras como sendo espúrias.
Depois de observarmos diversos livros, revistas e jornais que propagam a ufologia, obtemos um extrato de suas afirmações, vejamos algumas:
1. Acusam a Bíblia de falsidade, no entanto, usam diversas passagens para indicar a existência de ovnis. Algumas supostas mensagens de alienígenas interpretam as Escrituras de uma forma particular, atribuindo-lhes a autoria.
2. Afirmam que os mentores galácticos aguardam algum tipo de adoração por parte dos habitantes da Terra.
3. Atribuem ao homem uma capacidade divina, que deve ser desenvolvida através de exercícios, meditações, amuletos e marcas. Aguardando um advento de centenas de naves alienígenas que conduziram a humanidade a uma nova era.
4. Aguardam uma nova era, quando o ser humano ultrapassará as fronteiras do conhecimento. A constituição de um código civil mundial que trará paz ao planeta. O auto conhecimento libertará o homem, ou o divinizará.
5. Deus, o homem, e os animais fazem parte da mesma essência divina e material; portanto, é necessário um místico respeito ecológico.
6. Entidades alienígenas e/ou espirituais estão agora presentes para ajudar a humanidade a ajustar-se à Nova Era de avanço espiritual.
Extraterrestres e anjos parecem confundir-se no imaginário popular. São excitantes para a mente popular devido as seguintes características: 1. vêm de um outro mundo (planeta ou céu). 2. formas de vida avançadas, proporcionando ultrapassar fronteiras tecnológicas ou espirituais. 3. geralmente suas qualidades são expressas em beleza física. 4. têm excelente comunicação com humanos. 5. habilidade em vôo. 6. aparições acompanhadas com luz brilhante e cintilante. 7. branco, azul e cinza são as cores mais populares. 8. profetizam mudanças no meio ambiente e a inauguração de uma nova era. 9. incentivam a divinização do homem, a busca do ‘eu’ interior. 10. Negam ou omitem o pecado, a real condição do homem e, portanto não tem nenhum plano de salvação que inclua o arrependimento, fé e santificação. Tanto aqueles que afirmam falar com ‘anjos’ quanto os que afirmam que falaram com Ets têm as características acima. Os conceitos de pecado, e condição geral da humanidade parecem muito com as atuais filosofias materialistas e liberais.
As chances de ver um Ovni aumentaram
Com a difusão do sistema de telefonia, que usam satélites de última geração, as chances de ver um ‘ovni’ aumentaram surpreendentemente. Há cerca de dois anos foram lançados em órbita 72 desses satélites, com cerca de 640 kg e orbitando a Terra a 780 km de altitude. Eles compõem a primeira rede global de telefonia celular e paging via satélite do mundo. Por emitirem um brilho rápido e forte, têm sido confundidos com objetos voadores não identificados (Ovnis) e proporcionando um aumento das incidências dos relatos de testemunhos de pessoas que viram ovnis.
A revista Ufo relata: Proporcionalmente ao seu tamanho, o brilho dos satélites Iridium (empresa de satélites para uso no sistema de telefonia) é mais forte que o da Lua: um aparelho da rede pode ter seu brilho na magnitude 9, considerado alto pelos ufólogos… Os satélites podem ser avistados com certa facilidade após o crepúsculo, ou antes, do alvorecer, em qualquer ponto do azimute. Têm elevação variada, podendo chegar ao zênite 90º perpendicular ao solo, acima de nossas cabeças. À oeste, os satélites são vistos no início da noite e, à leste, pouco antes do amanhecer – mas a maioria dos “avistamentos” é ao norte ou ao sul, no início e fim da noite.[x] Muitos sinais luminosos são apenas reflexos dos mais diversos sistemas de satélites utilizados. Mesmo a atmosfera pode refletir luz, formando a impressão que seja algum óvni. Portanto, se dividirmos os testemunhos de pessoas que avistaram óvnis encontraremos a seguinte escala: fraude fotográfica e testemunhal, reflexos na atmosfera, reflexos de satélites e visões paranormais.
Identificando os Ovnis – a fronteira
O imaginário popular adquiriu um espaço sem fronteiras em grande parte devido às viagens espaciais, ficção cientifica e a indústria cinematográfica. Além disso, onerosos projetos científicos estão em operação, buscando com verdadeira seriedade encontrar vida e inteligência nos espaço sideral. Em resultado disso, está ficando cada vez mais difícil para as pessoas, especialmente os jovens, dizer onde termina a ciência e onde começa a ficção. A existência de seres extraterrestres e a possibilidade de se comunicar com eles e de ser influenciado por eles invadiram sutilmente a mente das pessoas, como que pela porta dos fundos.
As Escrituras afirmam que a Terra era sem forma e vazia, essa condição verificamos também nos planetas vizinhos e naqueles que podem ser observados por diversos meios. Encontramos a mesma condição quando observamos fotos dos planetas de nosso sistema solar. Por outro lado as Escrituras admitem que existe vida fora da terra. O apóstolo Paulo relatou que além de haver vida fora da terra, ela está em luta com o ser humano. Em sua carta aos Efésios (6.12) ele escreveu: Porque não temos que lutar contra a carne e o sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais. As Escrituras também advertem dos riscos do envolvimento com entidades espirituais: Vós bem sabeis que éreis gentios, levados aos ídolos mudos, conforme éreis guiados. (1 Co 12.2). As Escrituras admitem a existência de outros seres, além dos humanos, e até mesmo atribui-lhes poder sobre-humano. Mas não encontramos afirmação de seres que residam em outros planetas. Entretanto, afirma a Bíblia a existência de dois níveis de habitat, o terrestre e o celestial.
Por outro lado, alguns professos cristãos, liberais, afirmam que existem outros mundos habitados e estes talvez fossem também visitados por Jesus, onde, morrendo por tais extraterrestres, poderia alcança-los, salvando-os. Assim, seria apenas uma repetição do que aconteceu a cerca de dois mil anos. Imagine diversos mundos que também foram visitados por Jesus, onde viveu e morreu sacrificialmente. Para tais liberais, esta seria uma resposta plausível e até provável. Encontramos alguns problemas no contexto bíblico, que não podemos deixar de considerar. Primeiro, a morte de Cristo para o perdão de pecados é única: assim também Cristo, tendo-se oferecido uma vez para sempre para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o aguardam para a salvação (Hb 9:28). A manifestação de Cristo é impar, primeiro para tirar o pecado e uma segunda vez, para aqueles que O aguardam. Interferir Deus na criação diversas vezes em mundos diferentes através de Cristo está fora do contexto bíblico, Apocalipse relata a exaltação de Cristo diante de todo o universo, e não sistematicamente nos quadrantes do universo (Ap 12.12; 18.20). E depois disto, uma preparação universal: novos céus e nova terra (Ap 21.1). Se existissem outros mundos, estariam sujeitos ao juízo que está ocorrendo no céu (devido à rebelião de satanás) e ao juízo que advém sobre a terra (devido à condição caída da humanidade), sem ao menos ser citado no contexto bíblico?
Em um vasto universo, não poderia Deus criar outros mundos? Sim, mas, temos que concordar que houve um princípio, um início criativo. E segundo as Escrituras a seqüência da criação é bem conhecida: No princípio criou Deus os céus e a terra. Nos céus Deus criou os anjos, em diversos níveis e na terra Deus criou a natureza, os animais e finalmente o homem. Notamos a citação clara da criação dos animais, répteis e aves. Se houvesse outros mundos, isso seria relevante e seria registrado. Somente encontraremos no Universo três naturezas, a Divina, que somente subsiste na Trindade; a celestial que se aplica a todas as classes de anjos; e a humana. Uma quarta natureza está sendo preparada, a natureza incorruptível dos santos, (mortos e vivos) que na manifestação do Senhor Jesus adquirirão.
Encontramos duas ferramentas para identificar os ovnis, primeiramente pelo equivoco daqueles que tiveram a experiência, e então pelos frutos. A identidade das engenhocas espaciais que aparecem podem ser identificadas na seguinte ordem: 1. confusão com o planeta Vênus, este planeta é o mais brilhante para o observador comum, transmite a impressão que está rodando rapidamente no seu eixo. 2. balões meteorológicos; 3. meteoros; 4. aviões ou helicópteros; 5. parélio, isto é, mancha brilhante que aparece em um lado do sol; 6. equivoco nos relatos, a dificuldade relatar o que realmente viu contribui para uma interpretação errônea e carregada de imaginação. 7. paranormal, além da hipnose, atribuindo elementos ocultistas. A segunda ferramenta de identificação é os frutos. Pelos seus frutos os conhecereis. Colhem-se, porventura, uvas dos espinheiros ou figos dos abrolhos? (Mt 7.16). Que fruto está produzindo tais ‘aparições’? Os seus ensinos, conforme comentamos acima, demonstram que toda a árvore, isto é, todo o assunto relacionado com ovnis está comprometido com o ocultismo, portanto condenado pelas Escrituras.
Outra característica comum das aparições dos supostos seres extraterrestres é a deformidade física: cabeças desproporcionais ao corpo, pele desbotada, olhos exagerados ocupam 30% da cabeça; corpo minúsculo e falta de comunicação oral, enfatizando os poderes telepáticos. Alias, a telepatia[xi] sempre é o meio de comunicação com os terrestres, talvez esta seja a razão da necessidade de hipnose para comunicar com supostos alienígenas. Em fim, as ‘criaturas’ que aparecem nas retratações daqueles que afirmaram ter visto algum extraterrestre não passam no crivo das Escrituras, pois Deus ao criar, sempre testificou que sua criação era boa. Vemos uma bela criação, desde a grande variedade de paisagens no planeta, como uma variedade de animais e vegetais que transmitem um belo visual e até mesmo a harmonia de sons, quando voltamos nossa atenção para os pássaros. Coroando a criação Deus criou o homem e a mulher. Definitivamente, os supostos seres extraterrestres não trazem a assinatura de Deus – o belo. (Gn 1.4,10,12,18,21,25,31)
Haverá sinais no sol, na lua e nas estrelas; sobre a terra, angústia entre as nações em perplexidade por causa do bramido do mar e das ondas (Lc 21.25).
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Bibliografia
[i] Alienígena – Alguém que é de um outro país. Essa palavra é popularmente aplicada a população extraterrestre.
[ii] Contatos imediatos: 1º grau: refere-se ao contato através do som; 2º grau: contato através da visão; 3º grau: contato através do tato, pessoal.
[iii] Eram os deuses astronautas? – Melhoramentos – pg. 50 – edição 1969.
[iv] Däniken, Erich von, 1935 – autor do livro Erinnerungen an die Zufunft – em português: Eram os deuses astronautas?
[v] Veja pormenores sobre essa profecia no livro Evidência Que Exige Um Veredito, Vol. I. Autor: Josh McDowell. Editora: Candeia. São Paulo, p. 340 – 343;
[vi] Stoner, Peter W. Science Speaks: An Evaluation of Certain Christian Evidences. Chicago: Moody Press, 1963.
[vii] Mistérios do Desconhecido – Contatos Alienígenas – Editores de Time-Life Livros – p. 7
[viii] Abduções: Rapto com violência, fraude ou sedução.
[ix] Cosmos. Carl Sagan. Editora: Livraria Francisco Alves Editora S.A. pg. 261.
[x] Revista Brasileira de Ufologia – Ufo – nº 66
[xi] Telepatia: Transmissão ou comunicação extra-sensorial de pensamentos e sensações, a distância, entre duas ou mais pessoas.